segunda-feira, 12 de julho de 2010

Curiosidades sobre a Bila

Quando sacudimos aquelas latas de spray de tinta e faz aquele barulho peculiar, há uma bola de gude ali dentro para homogenizar a mistura do gás com a tinta", revela Carmem Valério, da Esfera de Vidros Costeiro. Há 11 anos, Gerson Santos, da Tok Boll, decidiu montar sua fábrica de bolas de gude depois de trabalhar como funcionário de uma vidraria durante 20 anos. Para divulgar o produto, o empresário volta e meia distribui gratuitamente bolas de gude em algumas escolas da região e associações de bairro. 

"A maior ferramenta de marketing nesse negócio é um menino brincando com a bola no meio da rua. Por isso, busquei essa forma para estimular o consumo", diz. Com a experiência de mais de uma década no setor, Santos diz que a região que mais consome o produto é o Nordeste. "Já pensei em me mudar para alguma cidade nordestina e instalar uma nova fábrica porque o que dificulta o crescimento da empresa é a distribuição do produto. Como é comercializado em grande quantidade, o custo do frete fica muito elevado", salienta.


Serviço Embalado, 0xx-11-6412-3699 Esfera de Vidros Costeiro, 0xx-11-6966-7255 Tok Boll, 0xx-11-6480-4377
Grupo Soares Pereira, 0xx-21-3385-4466 

Como jogar Bila

Como jogar

Existem vários jeitos diferentes de jogar, mas a base de todos é tentar acertar bolas nas áreas delimitadas (linhas, círculos, buracos) e nas dos adversários, podendo conquistá-las para si ou não. Depende se os participantes combinaram de jogar para valer, ou seja, concordando em perder as bolinhas se for o caso (“à vera”, “à ganhe”) ou se no fim do jogo cada um volta para casa com as mesmas bolinhas que levou (“à brinca”, “à brinques”).


Bola de gude - jogo
iStockphoto/Ron Bailey

Veja alguns dos jeitos mais populares de brincar com bolas de gude.

Com buracos no chão

  • Lóca
Faça um buraco no chão. De uma distância de aproximadamente 3 metros, cada jogador deve tentar “enlocar” a bolinha (acertá-la no buraco). Quem conseguir, ganha um bola de cada jogador. Quem errar vai para o fim da fila. Ganha o jogo quem conquistar mais bolas adversárias.
  • Búlica, borroca ou três covinhas
Faça três buracos (borrocas) em linha no chão de terra com uma distância de cerca de 2 metros entre cada. Para decidir quem começa, cada participante joga uma bolinha em direção à última borroca e ganham preferência os que chegarem mais perto.

O jogador começa lançando uma bola em direção à primeira borroca. Se errar, passa a vez para o próximo. Se acertar, tenta novamente, mirando a segunda borroca dessa vez, ele continua jogando se acertar dentro ou se a bolinha cair a menos de um palmo de distância. Se acertar uma bolinha adversária no caminho e afastá-la do alvo, melhor ainda.

O objetivo é acertar as três borrocas em seqüência, na ida e na volta. Quando acertar a primeira borroca pela segunda vez, ele ganha o direito de “caçar” as bolinhas dos adversários. Isso significa que as bolinhas que ele acertar com a sua ficam para ele.
  • Oca
Desenhem um círculo de cerca de 3 metros de diâmetro e façam um buraco bem no meio, um pouco maior que o tamanho de uma bola de gude. Todos os jogadores jogam uma bola em direção ao buraco. O objetivo então é tentar “encaçapar”.
  • Box
Faça quatro buracos no chão formando um “L” (três em linha formam a perna maior da letra e um quarto, ao lado do último, forma a perna menor). O jogador deve atirar sua bolinha em direção ao primeiro buraco. O objetivo é percorrer o L acertando cada um dos quatro.
Sempre que erra, o jogador passa a vez para o próximo e, quando chega novamente sua vez, volta a jogar de onde parou. Por isso, vale também atrapalhar a vida dos outros jogadores ao usar sua vez para acertar a bolinha de alguém e afastá-la do alvo.
Quando um jogador consegue percorrer todo o L, ele ganha o direito de "sair à caça": cada bolinha que ele acertar passa a ser sua.
Sem buracos no chão
  • Triângulo


Bola de gude - sem buracos no chão
iStockphoto/Ron Bailey
Desenhe um triângulo no chão e coloque três bolinhas de cada jogador dentro. Em alguns países e Estados do Brasil, as crianças desenham círculos. Os jogadores têm o objetivo de “matar” as bolinhas dos adversários. Para isso, jogam uma bola contra a do adversário, tentando tirá-la de dentro do espaço, usando uma das suas para “tecar” (acertar de leve) as do outro e tirá-las do espaço delimitado. A bola que ele jogar não pode ficar dentro do triângulo, senão ele perde a vez. Ganha quem conquistar o maior número de bolas.

  • Mata-mata
É a mais simples das modalidades: cada jogador deve tentar acertar a bolinha jogada pelo anterior e, assim, ganhá-la para si. O jogo começa com uma bolinha grande colocada no chão, em espaço livre. O primeiro jogador tenta acertá-la, o segundo mira a bolinha do primeiro e assim por diante. O jogo só acaba quando os participantes quiserem.





Federação Mundial

Jogo de Bila ou Bola de Gude



BOLINHA DE GUDE

            O gude é um jogo feito com bolinhas de vidro que devem ser embocadas em três ou quatro buracos, ou caçapas. Conhecido no país como búrica, búlica buraca, bolita, firo e outros nomes, esse tipo de jogo tem origem antiga, não se podendo determinar com exatidão em qual época apareceu. Mas mesmo não sendo conhecido nada comprovadamente correto sobre seu surgimento, ele constitui, juntamente com o estilingue e a pipa, um dos símbolos máximos da liberdade e da rebeldia infantil masculina.

O que se sabe é que arqueólogos encontraram no túmulo de uma criança egípcia, datado de 3.000 a.C., bolinhas de gude feitas com pedras semipreciosas. Também se verificou que os gregos antigos praticavam diversos tipos de jogos utilizando pequenas esferas; que em 1435 a.C. as crianças cretenses brincavam com pedrinhas redondas de ágata ou jaspe; e que nos tempos da Roma imperial essa brincadeira, conhecida por eles como “esbothyn”, era tão popular que o imperador César Augusto costumava parar na rua, para assistir as partidas. E segundo se assevera, foram os legionários romanos que levaram esse divertimento até o ponto mais distante das fronteiras de seu império Mais à frente, as bolinhas de gude também aparecem na tela denominada “Os Jogos das Crianças”, de Pedro Brueghel (1526-1569), pintor flamengo, e citadas em algumas obras do poeta e dramaturgo inglês William Shakespeare (1564-1616).
           
 No início, as bolinhas de gude eram pedrinhas redondas e lisas, retiradas dos leitos dos rios ou preparadas com argila e até mesmo mármore, e só passaram a ser feitas de vidro a partir do século 15. Duzentos anos depois bolinhas multicoloridas começaram a encantar as crianças e concorrer com as de uma única cor, surgindo também nessa época as fabricadas em louça, em porcelana, e posteriormente as de aço, mas estas nunca agradaram os jogadores porque danificavam as demais.

Se esse jogo sempre interessou as crianças e adultos é porque envolve perícia e conquista, sentimentos comuns aos humanos. Mas ao mesmo tempo suas regras são simples, como o da burica e outras modalidades assemelhadas, entre as quais estão o triângulo, a barca ou zepelim e jogo do papão, onde o objetivo final sempre é o de acertar a bolinha do companheiro e ficar com ela.

            O jornalista esportivo Orlando Duarte, em seu livro “História dos Esportes”, Senac Editora, diz que objetivo dessa obra é transmitir a informação, a história e, inevitavelmente, a 'estória' dos esportes, e por isso apresenta tudo aquilo que se quer saber sobre os esportes conhecidos e as curiosidades daqueles sobre os quais temos pouca ou nenhuma informação. Sobre a bolinha de gude, são descritas duas formas de jogo:

            BIROCA - são feitos quatro buracos - as birocas - na terra. Os jogadores, de 2 a 4, jogam suas bolinhas até a primeira biroca, e quem ficar mais perto dela iniciará o jogo. A partir daí, deverá percorrer todo o circuito, ou seja, colocar sua bolinha em cada um dos buracos, podendo “matar”, depois disso, a bolinha dos adversários, atingindo-a com a sua e a eliminando do jogo. Se errar a biroca ou a bolinha de outro jogador, perde a vez, e assim por diante.
TRIÂNGULO - Nesta modalidade, risca-se um triângulo na terra, colocando-se em seu interior as bolinhas dos jogadores. A partir daí os participantes se revezam “matando” as bolinhas no interior do triângulo, até que não reste mais nenhuma delas.

            Em crônica muito interessante, publicada há algum tempo, Carlos Rios conta como esse jogo é, ou era,  praticado do Rio:  
             (...) No Rio existem três tipos de bolas de gude: bola de gude, propriamente dito, que são as de tamanho normal e de vidro comum; os olhinhos, feitas de um vidro leitoso e mais elaboradas, que aliás não são as melhores; e o bolão, ou olhão, que seriam os dois modelos em tamanho maior, mas pouco utilizadas. O jogo mais usado aqui é chamado de búlica, três buracos eqüidistantes em linha reta, no chão de terra, onde começa quem lança sua bola mais perto do terceiro, tanto faz se é daqui para lá ou de lá para cá que começa a disputa. Se por acaso no início do jogo um dos participantes consegue fazer de cara uma búlica, ou seja. lançar a bolinha direta no terceiro buraco, já está com a chance de começar a ‘matar’ as bolas dos outros adversários cujas bolinhas estejam por perto da búlica que ele acertou, mas se acontecer que algum outro competidor também acerte nesta mesma bulica na primeira jogada, aí a partida estará cancelada e se começará uma outra. (...) No Sul joga-se às brinca ou às ganha, nós cariocas também jogamos assim, à brinca ou à vera. Existiam também as bilhas. (...) manja aquelas esferas de aço, de rolamentos de automóvel, quando não aparecia um esperto com bilhas de caminhão... ai era covardia, porque uma boa tacada com uma bola de gude convencional já poderia partir ao meio a bola do adversário. Quanto às bilhas, seu uso estava fora de questão.

            Quem jogava à vera poderia pagar aos adversários com bolas cacarecadas ou partidas, ninguém era doido de pagar com seu melhor olhinho, campeão, sempre na cena do jogo, e eles a passavam para frente em seus momentos de perda. Todas as regras eram cumpridas. Eram meninos sérios. Quando desconfiavam que poderiam errar uma bola perto da búlica, gritavam para não perderem a vez: - ou bola ou búlica! (...) Carambolou, termo usado quando o jogador tinha que acertar na bola de um adversário mas acertava também a de um outro jogador, partida encerrada sem vencedores. A melhor estratégia do jogo era ficar por último no início da partida, e para isso o jogador tão logo era anunciado o jogo, gritava a palavra, - marráio! Outra era quando muitas bolas ficavam juntas, e um jogador. querendo se aproveitar do erro do adversário da vez, dizia: ferido sou rei, mas ferido tinha uma pronúncia especial, então ficava assim: feridô sou rei. Ô coisa organizada!...



FERNANDO KITZINGER DANNEMANN

quinta-feira, 8 de julho de 2010

AMAR Juntos

AMAR Juntos é uma campanha que visa agregar colaboradores ao nosso projeto, é dividir o ônus do trabalho com pessoas que possuem a consciência de que esta ação em prol da preservação ambiental é uma necessidade básica e de interesse de todos.


Inicialmente formataremos um projeto de sustentabilidade da estrutura básica; aluguel da sede, energia, água, condomínio, telefone, computador, internet, pessoal de apoio (limpeza e ativistas). 


Com este projeto formatado iremos buscar nos clientes de nosso comércio e amigos, uma colaboração mensal, pensada inicialmente em R$ 10,00 mensais.
O retorno destes valores para os colaboradores,  serão divulgados no site/blog da associação e através de emails enviado para cada colaborador.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

O Estado e o Meio Ambiente

Lei em vigor no CE prevê repasse de parte do ICMS de acordo com desempenho na educação, saúde e ambiente

O bom desempenho dos municípios do Ceará nas áreas de educação, saúde e meio ambiente será motivo para que recebam mais recursos. Isso porque uma lei, em vigor desde o início do ano, prevê que 25% do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) repassado pelo Estado às prefeituras - cerca de R$ 270 milhões em 2008 - ficará vinculado aos resultados obtidos nessas áreas.

Pela regra anterior, esse valor era dividido entre os 184 municípios do Estado com base no tamanho da população (5%), nos gastos com educação (12,5%) e o restante (7,5%) de forma igualitária. Com a nova lei, aprovada em 2007 por iniciativa do governador Cid Gomes (PSB), a divisão passa a ser feita de acordo com o desempenho da cidade em três indicadores criados pelo governo, que avaliam a taxa de alfabetização e a qualidade do ensino fundamental (18%), a taxa de mortalidade infantil (5%) e a existência de um sistema de gerenciamento de resíduos sólidos (2%).

"A lei, de certa forma, complementa a lógica do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica), cujo critério fundamental é garantir a matrícula do aluno. O prefeito então se preocupa muito com a quantidade de alunos, pois cada um representa um valor. A mensagem agora é que a qualidade do ensino também é fundamental e quem conseguir avançar mais ganhará mais recursos", afirma Marcos Holanda, diretor-geral do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece).

Para não penalizar os municípios mais pobres, explica Holanda, o cálculo do índice considera a evolução de um ano para outro, e não apenas a nota em si. "É mais fácil avançar no início, quando você está muito ruim. Os resultados deste primeiro ano mostram que os municípios que mais ganharam foram os mais pobres", diz.

De acordo com levantamento feito pela Associação dos Prefeitos do Estado do Ceará (Aprece), 114 municípios terão aumento de receita neste primeiro ano, enquanto outros 70 vão perder dinheiro. A cidade de Jati, sexta colocada no ranking dos indicadores, terá uma aumento de 344% na parcela do ICMS. Na outra ponta, Abaiara, que está entre as dez últimas, vai perder 36%. Os valores absolutos não estão definidos.

Extremos

Embora considere a iniciativa interessante por sinalizar a importância dos prefeitos para a questão da qualidade do ensino, o presidente do movimento Todos Pela Educação, Mozart Ramos, alerta que é preciso um cuidado especial com os municípios mais carentes. "O governo estadual precisa garantir um sistema de apoio àqueles com menor infraestrutura, pois corre-se o risco de aumentar o fosso entre os que têm recurso e os que não têm."

Segundo a secretária da Educação do Ceará, Isolda Coelho, esse sistema de ajuda já existe. Paralelamente à mudança na lei, diz ela, o governo estadual implantou o programa Alfabetização na Idade Certa. "Ele conta com a adesão de todos os municípios, que se comprometem com determinadas metas e, em troca, recebem apoio técnico e financeiro do Estado." Isolda diz ainda que a Secretaria da Educação pode garantir apoio extra ao município que tenha sido penalizado pela nova lei, mas que demonstre interesse em reverter a situação.

Para a diretora da Fundação Lemann, Ilona Becskeházy, iniciativas como essa podem fazer o Brasil "dar um salto na qualidade da educação". "Está se criando uma cultura de que educação é importante e passível de ser medida pelo desempenho dos alunos. E você criar uma consequência diretamente ligada a esses números, que é ter mais dinheiro, é um princípio humano. A meritocracia está muito mais ligada ao lado positivo do ser humano."

Já o especialista em financiamento da educação Juca Gil alerta para os efeitos colaterais da competição entre os municípios. "A lógica liberal da livre concorrência não deu certo nem na economia de mercado. A crise americana é um exemplo. Na área social ela é ainda menos aceitável, pois se levada às últimas consequências acaba gerando exclusão. Não se pode tirar recurso de quem já está indo mal. Você não está punindo o gestor ineficiente, e sim a população", argumenta.

O diretor do Ipece reconhece que o prefeito que não der atenção às novas prioridades corre o risco de perder recurso e prejudicar a população, mas defende a medida. "Ou você assume o risco na expectativa de ter um retorno maior ou fica na mesma. O pior de tudo é o cenário atual, o desempenho está muito ruim."

Segundo a secretária da Educação, pela regra anterior, Fortaleza sozinha ficava com mais de um quarto dos recursos e outra boa parte ia para as cidades grandes no entorno da capital. "Os pequenos já estavam perdendo na regra antiga. Essa nova distribuição tem mais equidade", diz.

"Cada município tem de saber que é impossível ter uma escola que produza analfabetismo. Precisamos eleger prioridades sob pena de trabalhar muito e gastar recursos valiosos sem dar passos de mudança", afirma Isolda.

Fonte: Jornal O Estado de São Paulo, 08/02/2009, por Karina Toledo.

Gradil de Proteção





No primeiro modelo temos a versão "Duas Faces" e, no segundo modelo o gradil aparece com uma só frente, diferente do que se pretende para o projeto, mas acredito que será necessário utilizá-lo com este formato em alguns casos...

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